lunes, 30 de marzo de 2015

SIN PUENTE , SIN TÚNEL , ENTRE RIO GRANDE Y SAO JOSE EN RGS BRASIL


Travessia a seco ainda espera por estudo de viabilidade Foto: Fabio Dutra/ Apesar de aprovado, estudo de
viabilidade técnica, econômica e ambiental para a travessia a seco não teve início O estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, para a travessia a seco entre os municípios de Rio Grande e São José do Norte, teve licitação aprovada no final do ano passado, quando a Ecoplan Engenharia Ltda, empresa vencedora, apresentou o melhor preço, R$1,985 milhão. Embora já tenha se passado três meses, o estudo ainda não teve início. Conforme explicou o presidente da Comissão Regional Especial Pró-Travessia a seco Rio Grande e São José do Norte, vereador Jair Rizzo (PSB), após análise técnica da documentação da empresa, o Dnit decidiu pela suspensão do estudo, porque a Ecoplan não teria apresentado a experiência necessária sobre túneis submersos. Rizzo explicou que a Ecoplan foi responsável pelo estudo de viabilidade técnica da ponte do Guaíba, que também trabalhou com a possibilidade de um túnel submerso, mas isso não foi suficiente. O vereador argumenta que a técnica ainda não existe no Brasil e que vai passar a existir somente quando começarem as obras do túnel de Santos/Guarujá, previstas para iniciarem em abril. Diante disso, Rizzo informou que a Ecoplan contratou o engenheiro português José Câncio Martins, responsável pelo túnel submerso que está sendo construído sob o rio Tejo, entre as freguesias de Algés e Trafaria, com extensão de 2 quilômetros. A obra do túnel de Portugal está orçada em 570 milhões de euros. O orçamento para uma ponte no local seria em torno de 780 milhões de euros. Já a distância para construir uma alternativa de travessia a seco entre Rio Grande e São José do Norte é de aproximadamente 1.200 metros, ligando uma área próxima ao terminal portuário do Tecon, em Rio Grande, à Ponta dos Pescadores, em São José do Norte. A documentação do engenheiro contratado será avaliada nesta segunda-feira (30), no Ministério dos Transportes. Rizzo informou que se for aprovada a documentação, terá início o estudo de viabilidade, com prazo de um ano para a conclusão. Após concluído o estudo de viabilidade, o próximo passo será a licitação para o projeto da obra. Para Rizzo, essa demora para o início do estudo é angustiante. “É uma angústia, porque o estudo leva um ano. Já são três meses perdidos. A gente sabe que é um estudo que será realizado pela primeira vez pelo Dnit, mas não queremos perder a licitação”, afirmou. Ele sustentou ainda que a travessia por balsa é um entrave para infraestrutura e logística dos transportes, principalmente neste momento em que iniciam-se as movimentações da safra de soja a ser escoada pelo Porto do Rio Grande. “A travessia a seco é uma alternativa urgente”, resumiu. Por Tatiane Fernandes TOMADO DE AGORA DE RIO GRANDE DO SUL BR

No hay comentarios: